As Omissões!

quinta-feira, 25 de junho de 2015 0 comentários

Hoje, gostaria de falar um pouco sobre as omissões. Penso que há no mundo poucos maus, mas muitos omissos! Infelizmente, por vezes, me incluo entre eles. Omissão é a maldade camuflada, é o egoísmo escondido sob a pele do inocente cordeiro! Iludo-me quando penso que, se não me envolvo não tenho culpa. O omisso é o cúmplice do injusto, o comparsa do malvado, o fiel parceiro do impiedoso.
Omissão é o não reagir à maldade alheia, é o não lutar contra as injustiças. E engana-se aquele que usa a desculpa que não quer intervir para não se sujar, para não submeter-se ao mesmo nível do agressor. É possível lutar usando nossas próprias virtudes. Até a serenidade pode tornar-se firme e intimidadora quando necessário. Independente do oponente, a amorosidade deve ser a arma a ser usada em todas as batalhas.

Retire a venda de seus olhos! Não tema! Se envolva mais! Tome, mais frequentemente, o partido daquele que não tem forças para se defender sozinho, do inocente agredido. E vá seguro, pois, ninguém pode tirar sua paz, a menos que permita. Ninguém pode indicar um caminho que é só seu, que só você pode enxergar. Ninguém pode lhe prejudicar, além de você mesmo!

O mundo está sempre tentando corrigir nossos erros, está sempre tentado apaziguar as confusões inúteis que geramos, e algumas vezes, ele precisa nos utilizar como instrumentos para aliviar os sofrimentos alheios. Que sejamos solícitas ferramentas do bem!

O idoso maltratado, às crianças abandonadas, os doentes que vegetam. Ninguém precisa sofrer mais do que aquilo que ainda não foi capaz de deixar pra traz. Façamos cada dia nossa parte. Não! Façamos um pouco mais. Só a nossa parte, ultimamente, não tem sido suficiente para compensar a ausência de todos os omissos. Nossas crianças estão sofrendo além de seus carmas, nossos idosos estão pagando dívidas que nunca contraíram e nossos doentes estão carentes de ânimo e esperança!

Quando ajudamos,
Muito mais ganhamos do que entregamos.
Quando nos, bem, envolvemos,
Muito mais aprendemos do que ensinamos.
E muito mais entendemos do porquê de estarmos aqui.

Que cesse todo o sofrimento, mesmo que não seja meu.
Que o filho do outro tenha os mesmos direitos que o meu.
Que alguém te acolha, mesmo que não seja eu... 

Julius, pela inspiração de seu espírito guia.
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